Há muito tempo abordamos em nossos conteúdos aspectos daquilo que chamamos de nova economia. Mas, como será essa nova realidade econômica na pós-pandemia? Quais as bases para esse cenário e como adaptar-se para conseguir obter êxito?
Tratamos os desafios e alternativas estratégicas e táticas para sobreviver nesse período de transição e para se adaptar àquilo que está por vir.
Agora, mais do que nunca, se fala em organizações focadas nas pessoas, com muita flexibilidade e agilidade para adaptar-se às rápidas mudanças de mercado e formas de trabalhar. As pessoas estão mais focadas em alcançar seus propósitos e optam por trabalhar em organizações com propósitos que se alinhem aos seus. É a busca por modelos de negócio que atendam demandas reais e impactem as vidas das pessoas, que estimulem e promovam a inovação, sustentada por uma gestão ágil, com hierarquias mais flexíveis, times diversos e compromisso com a sustentabilidade dos negócios e do planeta.
O modelo proposto para esta Nova Economia busca reunir empresas tradicionais e startups, pesquisadores, governos e entidades da sociedade, formando ecossistemas que permitam uma nova fase de desenvolvimento econômico e social do país. Nesse contexto, apontaremos algumas áreas que ganharam destaque, mediante à tanta transformação:
Co-criação de produtos e serviços – Ao contrário do que se podia imaginar, o momento de pandemia trouxe a necessidade do desenvolvimento de novos produtos. Mas é preciso atender às exigências de personalização e escala que permitam oferecer produtos exclusivos e produzidos a custos bastante competitivos, além de atender as características genéricas exigidas pelo seu público alvo.
A cocriação de produtos precisa envolver, além do público-alvo, fornecedores, parceiros comerciais, órgãos de regulação e entidades sociais. O setor de atendimento aos consumidores precisou deixar de ser uma base para reclamações e ficar integrado ao P&D das organizações, como fornecedores de requisitos e insumos para novas soluções de mercado.
Operação descentralizada e cooperativa - O processo produtivo ficou descentralizado. As relações de trabalho nunca mais serão as mesmas. As pessoas passaram a trabalhar de forma remota, cooperada, respondendo por atividades produtivas específicas e atuando de diversos locais, não mais apenas in loco.
As organizações ampliaram sua visão para o além do lucro, e começaram a perceber que é preciso obtenção de resultados com a produção sim, mas alinhados a um propósito.
Equipes autogeridas - Outra característica da nova economia e que marcou de maneira especial os negócios da pandemia e continuará no pós pandemia, foram as novas estruturas organizacionais, que sofreram uma mudança radical do conceito de liderança e controle do trabalho.
Muitas empresas passaram a trabalhar com o conceito de times ou equipes autogeridas, que se incumbem da execução de projetos e podem alterar sua composição e funcionamento a cada nova execução. Isso se deu, inicialmente, à necessidade do trabalho remoto e home office e hoje, muitas empresas já optaram por manter um modelo de trabalho híbrido.
Vendas em plataformas – Comprar nunca precisou ser tão simples e rápido. O comércio eletrônico sofreu um grande avanço.
Segundo UOL, “a pandemia da covid-19 mudou rapidamente o hábito de consumo do brasileiro, que tem ido às compras cada vez mais pela internet. As vendas no comércio eletrônico, através de plataformas ou e-commerce, dispararam até maio deste ano, com crescimento de 153,5% em relação a dois anos atrás, antes da pandemia. A alta nos primeiros cinco meses de 2021 em relação a 2020 já chega a 74,4%.” Marketing digital e social – O marketing digital entra no ciclo do item anterior, se as pessoas estão on-line, é lá que as empresas precisam estar, mas elas precisam ser estratégicas. Outra grande movimentação que ganhou corpo foi o marketing social, baseado nas recomendações das pessoas, relacionamento que já experimentaram o produto e podem falar a respeito.
Produção e consumo com base em compromissos de sustentabilidade socioambiental – Infelizmente, esse é um movimento que ainda não engrenou, mas está cada vez mais ganhando força. Cada dia mais podemos ver empresas se mobilizando para o descarte correto de embalagens, trocando formulações, ajustando o processo produtivo, tudo em prol de promover um consumo mais consciente e sem desperdício e o compromisso com o descarte correto dos resíduos gerados individualmente ou pela comunidade.
As organizações precisam se moldar a essa nova economia sob pena de não sobreviverem às mudanças que estão cada dia mais presentes no nosso cotidiano. Não dá mais para ignorar, é preciso planejamento e ação! Se você não entrar na onda do ambiental, social e governança (ESG), o mar te leva e as chances de afogamento são altas.Se sua empresa ainda não está encaixada neste novo momento, mas você quer se preparar e, quem sabe, aderir um novo modelo de gestão para os negócios, fale com nossos especialistas, vem pra Ninho!
Deixar comentário
O seu endereço de email não será publicado. Por favor, preencha todos os campos.