Os 6 pilares da Estratégia do Oceano Azul para encontrar mercados sem concorrência

02 de Agosto de 2022, por Ninho | Estratégias
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Enquanto tubarões se digladiam em mercados saturados, existem espaços livres e ricos em oportunidades de negócios, para quem sabe procurar. Entenda o que é a Estratégia do Oceano Azul e seus pilares para executá-la adequadamente na sua organização.

 

Você já parou para pensar que enquanto muitas empresas lutam exaustivamente por uma fatia de mercado, buscando ganhar clientes na base do preço, outras simplesmente não entram nessa batalha? 

E como, afinal, elas não entram na luta e ainda assim conseguem um desempenho superior no mercado altamente competitivo de hoje? A probabilidade é que elas sabem usar muito bem a estratégia do oceano azul. 

A estratégia do oceano azul não é algo novo, mas muitas empresas ainda possuem limitação no momento de fazer uso desta estratégia. Em parte, por não compreender a estratégia em si, em parte por terem dificuldades em mudar a cultura do negócio e em parte por não executar adequadamente a estratégia. 

Por estes motivos, é bom relembrar e se atentar aos pontos chaves desta estratégia que pode dar uma nova vida (e mais longa) aos negócios.

 

O que é a estratégia do oceano azul?

O conceito da estratégia do oceano azul foi criado pelos autores W. Chan Kim e Renée Mauborgne no livro “A Estratégia do Oceano Azul”, e trata-se de uma estratégia de negócio voltada a encontrar mercados ainda inexplorados. O objetivo é tornar a empresa mais competitiva sem trilhar o caminho tradicional de superar a concorrência. 

A metáfora do contexto marítimo serve para explicar que o universo dos mercados segue duas lógicas, ou dois oceanos: 

Oceano vermelho: mercados saturados e extremamente competitivos. Um ambiente feroz em que empresas disputam agressivamente pela maior fatia do mercado, com margens de lucro cada vez mais baixas e produtos e serviços com pouca diferenciação. 

Oceano azul: mercados até então desconhecidos, em que ainda não há concorrência e é possível nadar de braçada ao criar uma demanda que os consumidores nem sabiam que desejavam.

Portanto, a base da estratégia do oceano azul é explorar novos nichos e apostar na inovação. Para entender mais a fundo, confira a seguir os 6 pilares desta estratégia.

 

Os pilares da estratégia do oceano azul

1- Reconstruir as fronteiras do mercado

O primeiro pilar é reavaliar e redesenhar as fronteiras do mercado em que você deseja atuar. Segundo os autores do conceito, existem seis caminhos para reconstruir as fronteiras do mercado: 

  • Explorar setores alternativos, como ofertas de concorrentes indiretos;

  • Examinar grupos estratégicos dos setores;

  • Investigar a cadeia de consumidores;

  • Explorar a oferta de produtos e serviços complementares;

  • Utilizar os apelos funcionais e emocionais para os compradores;

  • Analisar as tendências e antecipar negócios com base nelas.

2- Focar no panorama geral

Diante de diversas análises, é fácil se perder em números e informações que não sejam realmente relevantes. Portanto, lembre-se do propósito do seu negócio e sua visão. 

Entenda o perfil estratégico do setor e quais fatores afetam a competição, buscando compreender também para onde os possíveis concorrentes estão indo.

3- Ir além da demanda existente

Muitas vezes, os consumidores não sabem o que realmente querem ou precisam. Como disse Henry Ford: “Se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, teriam me pedido cavalos mais rápidos." 

Para criar um novo mercado, um oceano azul cheio de possibilidades, é necessário criar uma nova demanda. Então saia do convencional, identifique novos desejos, entenda o que os consumidores NÃO querem, mapeie possibilidades e teste novas funcionalidades e recursos.

4- Pensamento estratégico e inovador

Para nadar com tranquilidade nesse oceano azul, será preciso adotar uma lógica estratégica que ofereça inovação de valor. A inovação de valor se trata de entender o que gera valor ao cliente e então criar as próprias regras de mercado. 

Segundo Kim e Mauborgne, "a inovação de valor ocorre apenas quando as empresas alinham inovação com utilidade, com preço e com ganhos de custo”. 

Ou seja, para chegar à estratégia certa e reduzir os riscos, é preciso pensar com cuidado nas seguintes questões:

- Qual a utilidade do produto ou serviço para os consumidores?

- Como posso minimizar os custos do produto ou serviço para que ele seja acessível ao público-alvo e me permita ainda uma boa margem de lucro?

- Quais obstáculos podem ser enfrentados pela empresa?

5- Superar barreiras internas

A resistência às novas ideias pode começar ainda dentro da empresa, portanto é preciso identificar e se preparar para lidar e superar a possível rejeição inicial de gestores, parceiros, investidores e equipe. 

Falta de conhecimento da estratégia, insegurança, recursos escassos e disputa por poder são alguns obstáculos que podem afetar a execução e sucesso do projeto, sendo necessário que o líder responsável também se adiante neste sentido para conseguir dar andamento ao projeto.

6- Envolver a equipe na estratégia

Diante dos riscos e incertezas que toda inovação traz consigo, ter uma equipe focada e motivada é primordial. Envolva e alinhe a estratégia com todos os participantes do projeto para que eles de fato sintam que fazem parte da criação de algo único, compartilhando da mesma visão de sucesso. 

Agora que você entendeu melhor esse oceano de possibilidades, que tal conversarmos e mergulharmos juntos na elaboração e execução da estratégia do oceano azul na sua empresa? Entre em contato e prepare-se para elevar o patamar da sua organização!

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