Aprenda a tirar o melhor do trabalho remoto para manter sua equipe engajada e produtiva, mesmo fora do escritório.
O trabalho remoto não foi uma invenção da pandemia de 2020… Há muito tempo antes da necessidade de isolamento social já discutimos sobre as relações de trabalho na nova economia e os impactos do trabalho fora do escritório na vida dos colaboradores e nos resultados das empresas.
Mas a verdade é que se não fosse a urgência trazida pela pandemia para a pauta do trabalho remoto o assunto não teria ganhado tanta força entre as empresas.
Organizações que se viram obrigadas a encontrar formatos alternativos ao modelo presencial para suas jornadas de trabalho, portanto, receberam um “empurrãozinho” para experimentar o trabalho remoto, e muitas gostaram da experiência.
Nessa perspectiva, um grande desafio se levanta para um mundo pós pandemia: até que ponto vale a pena manter ou não o trabalho remoto na sua empresa?
Quais os impactos para a gestão de pessoas quando o trabalho remoto deixa de ser temporário e passa a ser permanente?
O que a legislação diz sobre o trabalho remoto
Enquanto alguns países, como o Reino Unido, já contam com uma legislação mais sofisticada e específica para o trabalho remoto, no Brasil ainda precisamos entender o que a legislação trabalhista considera sobre o tema.
Com a atualização da Reforma Trabalhista promovida em 2017, o Art. 75-B, da Lei 13.467, de 2017, estabelece que “Considera-se teletrabalho (termo utilizado para se referir ao trabalho remoto) a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.”
Para que a empresa adote o formato de teletrabalho sem correr o risco de contrariar a CLT, a legislação recomenda que seja criado um aditivo ao contrato de trabalho, indicando explicitamente quais atividades deverão ser executadas fora das instalações físicas da empresa e como estas atividades serão monitoradas pela empresa.
Para saber mais sobre como adequar o seu trabalho remoto à legislação, entre em contato e tire todas as suas dúvidas com um de nossos consultores.
Como liderar e gerenciar pessoas à distância
Se por um lado as empresas perderam o contato humano com o home office, por outro lado o número de reuniões durante o dia parece ter sido triplicado...
E essa é uma das armadilhas dos gestores: acreditar que se reunir mais vezes e passar mais tempo em conversas por vídeo chamadas com seus colaboradores vai garantir a produtividade de todos.
Na verdade, o excesso de reuniões não só atrapalha a produtividade como também deixa o colaborador mais cansado ao final do dia.
Para liderar melhor à distância, é importante que os momentos de reunião sejam definidos com antecedência e com objetivos e tempos de duração bem definidos.
Além disso, é fundamental que as rotinas e os processos estejam claros para todos: quanto mais transparência e objetividade na comunicação melhor.
Indicadores para medir a produtividade em home office
Por último, e não menos importante, avaliar os indicadores corretos de perto é a chave para uma gestão de pessoas remota e efetiva.
Alinhar os indicadores de produtividade das equipes e colaboradores aos objetivos estratégicos da organização é importante para que você não perca tempo mensurando o que não agrega valor.
Horas trabalhadas, quantidade de ligações e outras medidas de esforço podem não ser tão efetivas para medir realmente a produtividade do seu time.
Metas claras e indicadores de desempenho que permitam traduzir a qualidade do trabalho entregue são fundamentais para saber se os seus colaboradores estão entregando o que a empresa de fato precisa: os resultados!
Caso você ainda tenha dúvidas sobre o melhor regime de trabalho para sua empresa, pode contar com a Ninho para ajudá-los a estruturar e implantar a solução mais adequada ao seu negócio.
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