Organização significa instrumento, ferramenta ou órgão. O termo guarda o mesmo radical de organismo, que se refere ao conjunto de órgãos de um ser vivo. É na fusão desses conceitos, que forjamos a nossa definição acerca do que é a organização empresarial: “Conjunto de ferramentas e instrumentos que formam os sistemas de gestão das organizações empresariais, assentados sobre seu propósito, ética e cultura."
Modernamente as organizações empresariais se assemelham a organismos vivos complexos, se afastando dos preceitos da era mecanicista. Os estudos e experimentos sobre organizações empresariais, cada dia mais, respeitam os conceitos de cultura, moral, ética, personalidade e espiritualidade das empresas; assemelhando-as às pessoas.
Por isso, a organização empresarial lida com um complexo de sistemas de gestão, que servem a estruturação dos meios de sobrevivência desses organismos empresariais, desde sua concepção, nascimento, desenvolvimento e uma luta constante pela sua imortalidade (perenidade).
Como definir os controles gerenciais
A parte mais visível dos sistemas de gestão são os controles gerenciais, conjunto de apontamentos e indicadores, que visam refletir os vários aspectos dos processos de gestão. Isto permite que o desempenho organizacional seja verificado e melhorado de forma sistemática, por meio do ajuste constante dos processos e das pessoas, racionalizando e otimizando a produção ao máximo.
As escolas modernas da ciência da gestão, tem se deparado com o desafio de implementar novos meios de controles gerenciais, tendo em vista a complexidade do novo organismo empresarial. O principal desafio imposto aos especialistas em organização empresarial, diz respeito à construção de um sistema integrado de controles que possam apresentar um quadro, quase instantâneo, da vida desse organismo.
Não basta apenas saber sobre as questões financeiras e comerciais, também é necessário saber das repercussões sociais, ambientais e políticas desencadeadas pela atuação da organização. Como seus valores e cultura impactam os públicos. Como suas políticas e ações influenciam o mundo a sua volta.
A criação de controles empresariais no século XXI (ou será que já podemos escrever 21?), precisa levar em conta muito mais do que a avaliação do desempenho, precisa considerar o humor das personas, o carinho do público e até a simpatia despertada nos concorrentes.
Principais controles gerenciais
Não basta apenas ter um balanço patrimonial “no azul”, com sobras substanciais para distribuição aos sócios. As estruturas organizacionais e os controles gerenciais precisam oferecer mais. Hoje precisamos avaliar o clima organizacional, satisfação dos clientes, impacto socioambiental do negócio, solidez das marcas e se os valores éticos da organização são verdadeiramente social e politicamente aceitos.
Estes são indicadores não financeiros, que permitem avaliar aspectos subjetivos da gestão empresarial, cada dia mais presentes no contexto dos negócios. E a estrutura organizacional da sua empresa, como está? Entre em contato conosco, um bate papo sempre pode ajudar.
Sobre o autor:
Jeferson Sena é sócio-diretor da Ninho Desenvolvimento Empresarial, especialista em projetos de organização e reestruturação de empresas, desenvolvimento, implementação e gestão de planejamento estratégico.
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